segunda-feira, 28 de junho de 2010

Descubra o Eu-Lírico do poema.

Quantas vezes fui acalentado em teus braços?
Sinceramente, não sei
Quantas vezes comigo você chorou lagos?
Não me lembro até onde contei

Só sei que sempre estive em seu quarto
Esperando você chegar
Jogando a sua mochila de lado
Vinha sobre mim se deitar

Me lembro de cada soquinho carinhoso
Me lembro de cada mordidinha de nervoso
Cada aventura que junto a ti passei
Cada vitória que contigo comemorei

...
Porque tiveste de crescer?

Cada abraço fofo que de mim você sentia
Foi diminuindo assim
Cada dia que você não me via
Nos trouxe a este fim

Fechado no escuro fui por longo tempo
Esperando que um dia viesses me procurar
Mas parecia que me deixastes no relento
Você não vinha me buscar

Até que um dia a luz de teu sorriso contemplei
Me tirou da escuridão e me abraçou, quase chorei
Achavas que eu era maior quando infante
E vejo como seus braços cresceram por um instante

Agora, faz a mesma pergunta que fiz anos atrás
"Porque tiveste de crescer?"




(comente quem você acha que é o eu-lírico da poema)
Update:
Clique aqui para descobrir o Eu-Lírico

Com lápis em mãos

Com o lápis em mãos eu escrevo uma história
Sobre um rei, um soldado que volta em vitória
Pessoas contentes comemorando sua volta
Com ele, sobrevivente, vem toda sua escolta
Em suas mãos está a arma do inimigo
E a princesa, a salvo, está consigo

Com lápis em mãos eu escrevo um conto
De amigos que em um mapa puseram um ponto
A esse ponto iriam juntos pela aventura
Para eles o perigo não chegaria à altura
Todos juntos fizeram essa promessa em fala
Que encontrariam não importa o que houvesse lá

Com lápis em mãos escrevo uma redação
Sobre um cabra macho com um facão na mão
Ousado e teimoso por todos era temido
O que o enfrentava sempre era ferido
Até que chegou o capitão com o batalhão
Que não seria vencido por um só facão

Escrevo as vezes para me distrair
Para me emocionar para me divertir
Vou escrevendo e as palavras fluem como um rio
Lugares diversos com peculiaridades mil
E em personagens que nunca terão fim
Você verá as mil faces de mim

domingo, 27 de junho de 2010

No que estou me tornando?

Hoje não sou mais o que era dias atrás
Não sei mais o que hoje sou exatamente
Estando incerto de tudo que diferença faz?
O importante é que não tenho mais aquela ansiedade veemente

As vezes penso que meu lado bobo está me abandonando
E cada vez mais o meu lado poeta está estagnando
Não sei, exatamente, no que estou me tornando

sábado, 5 de junho de 2010

Sua beleza eu irei declarar

Minha amada me espera, ela está aguardando
Me aguardando chegar em um alazão, cavalgando
Por mais que poesias eu viva a declamar
Não se comparam as palavras que hei de exclamar

Minha amada, a sua beleza eu irei declarar!
Essas várias mulheres não posso contigo comparar
Você, minha amada, meu lírio do campo, és sem par

Sua presença, perfume tão doce, vive a exalar
O perfume tão doce de minha amada impregna o ar
Seu doce cheiro me deixa estagnado, sem falar